terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Inaugurando...


Com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), por meio de bolsa de Pós-doutorado Júnior (PDJ), o acervo da escritora sul-rio-grandense Maria Dinorah Luz do Prado, localizado no DELFOS – Espaço de Documentação e Memória Cultural –, vem sendo explorado. Dentre várias gratas descobertas, foi localizado um conjunto de manuscritos da autora organizados em pequenos cadernos, cadernetas e agendas reaproveitadas – de onde deriva o título do blog –, cujo valor literário e histórico está sendo investigado.
Todavia, há um valor inestimável em tais textos: a lembrança da gaúcha que primeiro pensou a literatura enquanto produção cultural dirigida à criança e, esmerando-se em promovê-la, levou o livro ao leitor infantil através do rádio, do jornal e da aproximação do escritor às escolas e seus alunos. Tem valor a lembrança da professora, da jornalista, da escritora, da mãe e da mulher que, com uma vontade ímpar, se decalcou em tudo o que fez e em todos os seus textos.

É para essa pessoa única e especial que aqui se presta um tributo, trazendo ao conhecimento do público alguns de seus manuscritos, na ânsia de honrar a sua memória.

PS: um agradecimento especial aos herdeiros de Maria Dinorah, que na figura da caçula Keca (Carmen Nogueira), acolheram todas as iniciativas de revitalização de sua obra.

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