Com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul (PUCRS), por meio de bolsa de Pós-doutorado Júnior (PDJ), o
acervo da escritora sul-rio-grandense Maria Dinorah Luz do Prado, localizado no
DELFOS – Espaço de Documentação e Memória Cultural –, vem sendo explorado.
Dentre várias gratas descobertas, foi localizado um conjunto de manuscritos da
autora organizados em pequenos cadernos, cadernetas e agendas reaproveitadas –
de onde deriva o título do blog –, cujo valor literário e histórico está sendo
investigado.
Todavia, há um valor inestimável em tais textos: a lembrança
da gaúcha que primeiro pensou a literatura enquanto produção cultural dirigida
à criança e, esmerando-se em promovê-la, levou o livro ao leitor infantil
através do rádio, do jornal e da aproximação do escritor às escolas e seus
alunos. Tem valor a lembrança da professora, da jornalista, da escritora, da mãe
e da mulher que, com uma vontade ímpar, se decalcou em tudo o que fez e em todos
os seus textos.
É para essa pessoa única e especial que aqui se presta um
tributo, trazendo ao conhecimento do público alguns de seus manuscritos, na
ânsia de honrar a sua memória.
PS: um agradecimento especial aos herdeiros de Maria Dinorah, que na figura da caçula Keca (Carmen Nogueira), acolheram todas as iniciativas de revitalização de sua obra.