terça-feira, 19 de maio de 2015

Flor


Menina das brancas asas,
dó, ré, mi, fá, sol, lá, si,
quando passas pelas casas,
canta a rua e o céu sorri.

Tanto encanto há no seu jeito
feito de campo e açucena,
que as águas dançam no leito
enquanto a lua te acena.

Um anjo morre de inveja,
um astro morre de amor
ao ver-te cor de cereja,
tingindo o mundo de cor.

Menina, tão menininha,
nem sabes que és uma flor!

Resumo



Ninguém assume isento
o sopro, o sumo.

Compromisso é tensão.
Liberdade, resumo.

                                   Set. 1997

Ao meu pai


Ontem do amanhã